quinta-feira, 14 de maio de 2020

Matias – o décimo terceiro discípulo

O final trágico da história de Judas Iscariotes foi o resultado de uma vida inclinada às más escolhas, pois tendo como mestre o próprio Filho de Deus, o apóstolo  preferiu viver de maneira dúbia, sendo um discípulo de Jesus, desta forma provavelmente realizou milagres em Seu nome, pois lhe fora dada pelo Mestre tal autoridade (Mt 10.8), ainda assim preferiu viver de maneira desonesta, como um ladrão (Jo 12.6), tendo a oportunidade de deixar seu nome marcado na história, de maneira positiva, por haver deixado um legado, mas seu nome tornou-se sinônimo de traidor, um  exemplo na historia a não ser seguido. Assim é correto afirmar que Judas foi vitima de suas próprias escolhas, responsável pelo caminho que voluntariamente trilhou e pelo destino que enfrentará na eternidade.

Agora os doze apóstolos levantados por Jesus estavam em onze, por esta razão havia a necessidade de nomear um substituto, que preencheria a vaga, mas que precisaria possui um requisito, a saber, ter convivido com Jesus durante todo seu ministério (At 1.21,22), esta qualificação obviamente limitaria severamente o universo da escolha. Citando o Dr. Donald Guthrie, na obra “Os Apóstolos”, Barros comenta as circunstâncias que envolveram a decisão de se preencher a lacuna deixada por Judas: “Pedro foi quem suscitou a questão e a maneira como o fez é digna de nota, uma vez que evidencia a perspectiva pela qual os discípulos viam a carreira apostólica. A esse ofício era atribuída tal importância que seu significado não podia ser dissociado nem mesmo de seu número original, estabelecido por Jesus. O fato mais significativo sobre a referência de Lucas quanto ao fim de Judas está no apelo de Pedro às Escrituras, como garantia de que aquele posto deveria ser preenchido. Pedro reconhece que aquilo que as Escrituras dizem é o que fala o Espírito. Ele, então, apela aos Salmos 69 e 109, os quais, embora de autoria atribuída a Davi, são compreendidos como a voz do Espírito. Os dois Salmos certamente não se referem ajudas, mas, uma vez que Davi representa uma alegoria do Messias, seus inimigos são identificados como tipos dos inimigos de Jesus. (...) De tal maneira estavam os apóstolos conscientes da relevância do cumprimento das Escrituras que, mesmo diante de uma eleição para tal ofício, consideravam imperativo apelar para elas, o que por sua vez demonstra a importância que atribuíam ao encargo apostólico.”

Fazendo uso das Escrituras a fim de nomear um substituto para Judas, os discípulos, que nunca haviam nomeado nenhum apóstolo, pois o próprio Jesus que os escolhera, estão agora diante de dois homens que atendiam os requisitos: José Barsabás e Matias. Os apóstolos sabiam que a escolha deveria vir da parte de Deus e não por vontade humana, por essa razão perseveraram na oração, a fim de que Deus, que enxerga o coração (1Sm 16.7) revelasse quem deveria tomar parte no ministério apostólico, sendo Matias o escolhido para tal honraria.
Matias foi o único dos apóstolos que não fora chamado diretamente por Jesus, mas sim levantado pelas mãos dos discípulos, evidentemente sob a direção de Deus. No entanto, após este privilégio seu nome não é mais citado nas páginas do Novo Testamento, dando-nos informações de seu ministério, bem como o campo missionário em que estaria levando o evangelho de Cristo, suas perseguições (todos os discípulos sofreram durante seus ministérios), suas conquistas, não há nenhuma menção de seus feitos, o que somente a eternidade revelará. Todavia, se nas Escrituras não há registros de sua obra, a tradição eclesiástica, por outro lado, traz diversas informações sobre os feitos de Matias, bem como seu martírio, por amor à Palavra de Deus.

Existem lendas medievais antigas que registraram a trajetória apostólica do substituto de Judas, o que permite ao estudante da Bíblia ter a percepção da caminhada gloriosa do décimo terceiro apóstolo. É digno de menção o fato de que muitas dessas lendas causaram algumas confusões, pois a figura de Matias em alguns casos é confundida com a de Natanael. O escritor e teólogo grego, Clemente de Alexandria, menciona que Matias na verdade era  Zaqueu, ex coletor de impostos, que se convertera no encontro com Jesus, conforme o relato de Lucas 19. Evidentemente que esta idéia não tem nenhum apoio Bíblico, logo não deve ser considerado como verdadeira.
Mas há algumas informações que nos ajudam a conhecer a origem de Matias, bem como compreender sua atuação durante o ministério de Jesus. O historiador Eusébio defende a idéia de que Matias estava entre os setenta discípulos enviados por Jesus, conforme Lucas 10.1. Dessa forma, Matias realizou milagres através da autoridade conferida por Jesus, o que o deixara ainda mais desejoso de estar perto do Mestre, nesse período é provável que os doze discípulos o conhecessem, pois ele estava acompanhando Jesus desde o batismo de João Batista. Esta possibilidade se encaixa perfeitamente no critério defendido por Pedro, que aquele que tomaria a vaga de Judas fosse uma testemunha ocular dos feitos e ressurreição de Jesus: "È necessario, pois, que dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, começando desde o batismo de João até o dia em que dentre nós foi levado para cima, um deles se torne testemunha conosco de sua ressurreição" (At 1.21-23).

Portanto é inegável que as evidências nas Escrituras apontam que Matias andava próximo de Jesus e de seus discípulos e que embora muitos tenham abandonado o Mestre após o discurso contundente de Jesus, conforme o relato em João 6:60-69, Matias manteve-se fiel e perseverou em seguir ao Senhor. Na verdade estas experiências serviram de preparação para o momento em foco, o momento em que seria levantado como apóstolo e trilharia por lugares distantes e inóspitos. Seguindo este pensamento, Bruce propõe o perfil do décimo terceiro discípulo: 
"Como um dos primeiros seguidores de Jesus, tornou-se proeminente dentre os setenta. Ele parece ter acompanhado os doze em numerosas ocasiões e pode muito bem ter sido, a princípio, mais um dentre os discípulos de João Batista, assim como João e André. Com razão, foi eleito para ocupar o lugar de Judas imediatamente após a ascensão de Jesus. Portanto, Matias esteve presente em Jerusalém no dia de Pentecostes, participando ativamente dos turbulentos dias de expansão da igreja primitiva. Como judeu, Matias provavelmente deixou Jerusalém para dirigir-se à distante parcela judaica da diáspora" (Apud MCBIRNIE, DEBARROS 2006).
Existe uma história na igreja da Armênia de que Matias juntamente com os apóstolos André, Bartolomeu, Judas Tadeu e Simão Zelote tenham atuado naquela região, assim sendo os responsáveis por estabelecerem os alicerces daquela igreja anos mais tarde. 
Há ainda outras lendas de que Matias tenha se dirigido a região de Damasco, na Síria e outras regiões da Macedônia. Existe uma antiga citação de que após seu regresso destas regiões, Matias tenha sido apedrejado e decapitado em Jerusalém, pelos judeus, entre os anos de 61 e 64 d.C. 

Tradições sobre Matias

Uma curiosidade envolvendo a figura de Matias, é mencionada por um dos país da igreja, chamado Orígenes, que conta que em seu tempo existia um evangelho de Matias, que provavelmente seria mais um dos inúmeros livros apócrifos que se proliferaram no início da igreja primitiva. Alem deste livro, há ainda o livro de Atos de André e Matias, neste encontra-se informações que serviu como fonte informativa sobre o livro Martírio de Matias (Champlin, 2013, p.173).
A igreja Católica Romana celebra seu dia em 24 de Fevereiro e a Igreja Ortodoxa Oriental no dia 9 de Agosto.

Embora tenhamos poucas informações fidedignas acerca do apóstolo Matias, a maioria das informações estão relacionadas à lendas, certamente este anônimo discípulo contribuiu valorosamente para o crescimento do Reino de Deus e expansão do evangelho de Cristo, que embora a história não tenha registrado em documentos, a eternidade revelará.

REFERÊNCIAS

CHAMPLI, R. Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Vol.4, São Paulo: Hagnos, 2013.
DEBARROS, Aramis. Doze homens e uma missão, São Paulo: Hagnos, 2006.

Por 
Edson Moraes

A Importância da Infalibilidade da Bíblia Sagrada

A Bíblia Sagrada traz várias doutrinada importantíssimas para a compreensão do que ela é, ou seja, ela testemunha sobre ela mesma. Uma dessas doutrinas é a doutrina da infalibilidade ou inerrância da Bíblia Sagrada, essa doutrina afirma que não há erros na Bíblia Sagrada por serem inspiradas por Deus. Sua inerrância é plena, tanto nas informações que nos transmite como nos propósitos que expõe suas reivindicações. Muitas pessoas já se dispuseram em pesquisar sobre religião e a Bíblia Sagrada, entretanto “O resultado final de quatro mil anos de investigação humana e pesquisa filosófica tem se desesperado desacordo e confusão na área inteira da religião, exceto na própria Bíblia Sagrada” (ACHER JR. 2008, p.15). E isso testemunha: Que livro pode trazer tal reivindicação? Ou ainda poderíamos corroborar com o que o Pastor e Teólogo Claudinor de Andrade disse:

Que outro livro trouxe tanta mudança à humanidade como a Bíblia Sagrada? Homero, Aristóteles, Camões, Karl Marx? O Capital de Marx, por exemplo, embora considerado a “bíblia” do comunismo, é tão seco e árido que dificilmente alguém consegue lê-lo do início ao fim. A Escritura, porém, vem sendo lida de geração em geração com mais vivo interesse. [...] Qual a diferença entre ela e os demais livros? Sem dúvida, a sua inspiração.” (GILBERTO, Antônio; ANDRADE, Claudionor de; ZIBORDI, Ciro Sanches; CABRAL, Elienai; et al., 2008, p.31).

Mas, alguém pode argumentar, o Alcorão também afirma ser a Palavra de Deus! É verdade que os muçulmanos afirmam categoricamente de que o Alcorão é a Palavra de Deus assim como a Bíblia Sagrada, entretanto falta-lhe uma evidência interna que comprove essa reivindicação.

A Bíblia afirma de si mesmo que é a Palavra de Deus, sendo a Bíblia a Palavra de Deus, logo, deve ser isenta de erros, pois não pode haver falhas em Deus, a mesma premissa e conclusão deve ser considerada em relação ao Alcorão, se um dos dois contêm erros, logo, serão um livro comum como qualquer outro, então vamos aos fatos:

Existem inúmeros textos que a própria Bíblia testemunha sobre a inspiração divina (Mt 5.18; Jo 10.35; 2Tm 3.16; Hb 1.1,2; 1Pe 1.10,11; 2Pe 1.21). A Inspiração plenária e verbal divina da Bíblia Sagrada não eliminou a participação dos autores humanos, mas foram preservados traços pessoais, experiencias e estilos literários, isso quer dizer que as pessoalidades dos autores não foram violadas.

Já concernente à revelação do Alcorão, o que pode-se até se verificar que o próprio profeta Maomé tinha dúvidas em afirmar que seria realmente havia sido iluminado por Alá e que ele estivesse revelando o Alcorão para ele, que no início acreditava estar sendo possuído por algum demônio o que lhe causava medo ao perceber que estava prestes a receber uma “revelação”.

M. H. Haykal, biógrafo muçulmano, escreveu vividamente do terrível medo de Maomé de estar possuído pelo demônio: ‘Tomado pelo pânico, Maomé levantou e se perguntou: O que eu vi? A possessão demoníaca que tanto temia aconteceu? Maomé olhou para a direita, olhou para a esquerda e nada viu. Por um tempo ele permaneceu tremendo de medo e apavorado. Temia que a caverna fosse assombrada e ele foi capaz de correr, mas não foi capaz de explicar o que viu. (ZACHARIAS/GEISLER, 2014, p.162)

Já podemos constatar que há uma grande diferença entre a compreensão do que é inspiração Bíblia e inspiração Alcorânica. Além disso há declarações incertas quanto à sua inspiração, como podemos constatar que o próprio Maomé não sabia se estava recebendo uma revelação divina ou se era uma revelação falsa vinda de Satanás (Sura 22.52). Não há nada parecido na Bíblia Sagrada. Além disso o Alcorão mostra muitos erros históricos, científicos e contradições, o que o torna um livro como outro qualquer, pois, se um livro pode conter erros históricos e científicos porque não aceitar que há também erros doutrinários? Portanto, conclui-se que o Alcorão não pode ser a Palavra de Deus.

A Bíblia Sagrada vem sendo “testada” ao longo de anos e até hoje podemos concluir apenas uma coisa: A Bíblia é infalível, e isso está ligada diretamente ao caráter de Deus que A inspirou.

Por Rafael Félix.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A ciência apóia a Bíblia?

por Walter L. Bradley

Introdução

Duas áreas principais de investigação científica podem, em princípio, apoiar ou não a Bíblia, a saber, o que a ciência nos diz sobre a natureza do nosso universo e planeta e o que ela pode nos dizer sobre a história do nosso universo e planeta. O teísmo bíblico descreve um Deus que é imediatamente responsável por toda a realidade física, com as leis da natureza vistas como descrições da maneira costumeira de Deus de cuidar de Suas criaturas (como em Colossenses 1:17). O teísmo bíblico também afirma que Deus às vezes trabalha de maneiras extraordinárias (ou sobrenaturais) para moldar e cuidar de Sua criação (Gn 1: 1). O desafio é: as imagens bíblicas e científicas de nosso universo e planeta podem ser harmonizadas?

Nosso Extraordinário Lar

Um dos desenvolvimentos científicos mais surpreendentes dos séculos XX e XXI foi a descoberta de muitas características notáveis de nosso universo e planeta que são essenciais para torná-lo um habitat ideal para a vida. Primeiro, precisamos de uma diversidade suficiente de elementos, combinada com uma abundância relativa de certos elementos críticos, para possibilitar a produção de "máquinas moleculares" complexas capazes de processar energia, armazenar informações e replicar moléculas como RNA, DNA e proteína. Segundo, pelo menos um elemento nessa complexidade da vida deve ser capaz de servir como um conector pronto, que reage essencialmente com todos os elementos para formar conexões estáveis, mas não tão estáveis para serem quebradas durante a "reutilização"; o carbono é esse elemento. Terceiro, precisamos ter um elemento ou composto individual que seja líquido em certas temperaturas no planeta Terra e muito abundante e que possa servir como um solvente universal. Esse líquido deve ser capaz de dissolver a maioria dos elementos e / ou compostos essenciais à química da vida; isso descreve a água. Quarto, precisamos de fontes de energia de longo prazo que se ajustem à energia química nas conexões de carbono, para que essa energia possa alimentar as reações químicas que encontramos nas cadeias de moléculas à base de carbono, essenciais à vida.

Pelo menos 50 desses requisitos foram identificados, todos necessários para a vida existir em nosso universo.

O design extraordinário de Deus

Deus satisfez os muitos requisitos necessários à vida de três maneiras incríveis: a forma elegante em que a matemática está codificada na natureza e que chamamos de "leis da natureza"; o ajuste fino das 19 constantes universais (por exemplo, a velocidade da luz, a força da gravidade constante, a massa do elétron e a carga da unidade); e as inacreditáveis condições iniciais exigidas que Deus teve que estabelecer. Por exemplo, a proporção entre a constante de força forte e a constante de força eletromagnética deve estar dentro de uma janela de 5% da proporção real se quisermos ter diversidade elementar e uma estrela como o nosso sol, que forneça uma fonte estável de energia de longo prazo. Para combinar a energia da luz do sol com a energia de ligação química em compostos orgânicos, seis das constantes universais precisam ser cuidadosamente adaptadas uma à outra. A velocidade da luz (c), a massa do elétron (me), a massa do próton (mp), a constante de Planck (h), a força da gravidade constante e a carga unitária devem ter magnitudes cuidadosamente correspondidas que satisfaçam a seguinte equação algébrica:

mp2·G/[h c]>~[e2/{hc}]12[me/mp]4

Surpreendentemente, essas seis constantes têm exatamente os valores relativos exatos para que a energia do sol seja correspondente precisamente àquela necessária para facilitar as reações químicas críticas em moléculas orgânicas.

Muitos cientistas observaram com admiração essa característica surpreendente do nosso universo. Por exemplo, o famoso astrônomo inglês Sir Fred Hoyle comentou: "Uma interpretação do senso comum dos fatos sugere que um super intelecto "brincou" com a física, com a química e a biologia, e não há forças cegas sobre as quais vale a pena falar sobre a natureza.”

Possivelmente a conquista científica mais impressionante do século XX foi a descoberta do DNA, sobre o qual estão codificadas as informações da vida. A existência de um sistema de armazenamento de informações tão extraordinário e a codificação das moléculas de DNA com as informações precisas necessárias para a vida é o clímax de um incrível testemunho da ciência do cuidado providencial de Deus por nós em Sua criação. Por exemplo, para que a origem acidental da molécula do citocromo-C possua o seqüenciamento necessário dos vários aminoácidos, a probabilidade é de apenas 1 em 1060.

Essas descobertas da ciência recente dão um significado ainda mais profundo ao testemunho de Paulo em Romanos 1:20 de que a divindade de Deus pode ser vista mesmo nos elementos invisíveis de Seu universo.

Podemos harmonizar Gênesis 1 com a Ciência?

Enquanto as descobertas científicas dos séculos XX e XXI reforçaram a crença em um Desiner / Criador, conflitos amplamente divulgados entre a ciência e a Bíblia, como o "Monkey Trial" de Scopes,* corroeram a confiança nas inferências bíblicas sobre a história natural encontradas em Gênesis 1-2. Esse conflito é o resultado de alegações científicas infundadas e interpretações desnecessariamente limitadas de Gênesis 1–2 (sejam elas do tipo liberal ou conservadora).

A alegação não apoiada pela ciência é que a origem da vida e sua progressão das formas simples para as complexas são alcançadas por seleção molecular e mutação / seleção natural, respectivamente. Embora essa síntese de mutação / seleção natural explique adequadamente como os organismos se tornam mais adaptados ao ambiente e como podem ocorrer melhorias incrementais nas características existentes, essa alegação parece incapaz de explicar a origem de sistemas multicomponentes, como o olho humano. Novos sistemas multicomponentes não teriam vantagem na seleção natural até que as partes individuais já tivessem evoluído para um estágio avançado de desenvolvimento. No entanto, sem a seleção natural para orientar esse desenvolvimento, é quase impossível imaginar como os sistemas multicomponentes e complexos podem se originar. O bioquímico Michael Behe apelidou esse processo de "caixa preta de Darwin" - um termo caprichoso para um dispositivo que faz alguma coisa, mas cujo funcionamento interno não pode ser visto e, às vezes, não é compreensível.

Fonte:

BRADLEY, Walter L. Does Science Support the Bible? In CABAL, Ted (General Editor). The Apologetics Study Bible: Understand Why You Believe – Real Questions, Straight Answers, Stronger Faith. Nashville, Tennessee: Holman Bible Publishers, 2007

Tradução Walson Sales.

*Nota do tradutor: O Scopes Trial, formalmente conhecido como O Estado do Tennessee v. John Thomas Scopes e comumente chamado de Scopes Monkey Trial , foi um processo jurídico americano em julho de 1925, no qual um professor do ensino médio, John T. Scopes, foi acusado de violar A Lei Butler do Tennessee, que tornara ilegal ensinar a evolução humana em qualquer escola financiada pelo Estado. O julgamento foi deliberadamente organizado para atrair publicidade para a pequena cidade de Dayton, Tennessee, onde foi realizada. Scopes não tinha certeza se ele realmente havia ensinado evolução, mas ele se incriminou propositalmente para que o processo pudesse ter um réu.