sábado, 23 de maio de 2020

Teoria da Evolução: Fato ou Fantasia?

por Phillip E. Johnson

A evolução é um fato apenas em uma escala muito pequena. A Evolução é uma fantasia quando é usada para explicar como as plantas e os animais surgiram ou como os seres humanos supostamente evoluíram a partir de ancestrais simiescos [símios]. Podemos resumir a fantasia dizendo que, onde a teoria da evolução é verdadeira, ela não é muito interessante e, onde a evolução é mais interessante, ela não é verdadeira.

Se "evolução" se refere apenas a um processo de variação cíclica (para frente e para trás) em resposta a mudanças nas condições ambientais, então a evolução é um fato que pode ser observado tanto na natureza quanto em experimentos de laboratório.

Por exemplo, quando uma população de insetos é pulverizada com um produto químico mortal como o pesticida DDT, os insetos mais suscetíveis morrem, mas os indivíduos mais resistentes ao veneno sobrevivem para procriar e deixar a prole, que herda os genes que fornecem resistência. Depois de muitas gerações de insetos terem sido pulverizados, toda a população sobrevivente pode ser composta pela variedade resistente ao pesticida DDT, e alguma nova forma de controle de insetos terá que ser aplicada. No entanto, tais mudanças não são permanentes, porque os mosquitos resistentes são mais aptos que os outros apenas enquanto o inseticida for aplicado. Quando o ambiente fica livre do produto químico tóxico, a população de insetos tende a voltar ao que era antes.

Um efeito semelhante explica como as bactérias causadoras de doenças se tornam resistentes a antibióticos como a penicilina, que não são mais tão eficazes no controle da doença como antigamente.

Quase todas as ilustrações de "evolução em ação" em livros didáticos ou exposições em museus são semelhantes a esses exemplos. Elas não envolvem aumento na complexidade ou aparência de novas partes do corpo ou mesmo mudança permanente de qualquer tipo. Variações populacionais reversíveis em pequena escala desse tipo são geralmente chamadas de microevolução, embora "variação adaptativa" seja um termo melhor.

É enganoso descrever uma variação adaptativa como "evolução", porque o termo evolução geralmente se refere também à macroevolução. Macroevolução é a grande narrativa de como a vida supostamente evoluiu por processos puramente naturais [e aleatórios], a partir de um início muito simples até se transformar em plantas, animais multicelulares complexos e, eventualmente, seres humanos, sem que a participação de Deus fosse necessária em qualquer etapa do processo.

Charles Darwin presumiu que a macroevolução era meramente microevolução estendida por longos períodos de tempo. Os livros de biologia, os museus e os programas de televisão ainda ensinam as pessoas a fazer a mesma suposição, de modo que exemplos de microevolução são usados como prova de que animais complexos e até seres humanos evoluíram de organismos mais simples por um processo semelhante.

A principal falha na história da macroevolução é que todas as plantas e animais estão repletos de informações - as instruções complicadas que coordenam os muitos processos que permitem que o corpo e o cérebro funcionem. Até Richard Dawkins, o mais famoso advogado vivo da teoria de Darwin, admite que cada célula de um corpo humano contêm mais informações do que todos os volumes de uma enciclopédia, e cada um de nós tem trilhões de células no corpo, que precisam trabalharem juntas em uma harmonia magnífica.

A maior fraqueza da teoria da evolução é que a ciência não descobriu um processo que possa criar todas as informações necessárias, que possam ser comparadas ao software que controla um computador. Sem esse processo criativo demonstrado, a evolução é apenas uma narrativa, porque seu suposto mecanismo não pode ser duplicado em laboratório nem observado na natureza.

É verdade que existem padrões de semelhança entre os seres vivos. Por exemplo, seres humanos, macacos, ratos, vermes e até plantas têm muitos genes semelhantes. A questão importante não é se existem semelhanças entre todos os seres vivos, mas se essas semelhanças surgiram através de um processo natural semelhante aos exemplos observáveis de variação adaptativa que encontramos nos livros didáticos e nas exibições de museus.

Um erro que os Cristãos costumam cometer ao debater a evolução é considerar muitas questões ao mesmo tempo, em vez de começar com o problema mais importante e resolvê-lo primeiro. Por exemplo, a evolução requer uma escala de tempo de muitos milhões de anos, enquanto muitas pessoas entendem a Bíblia de modo a permitir uma história da terra de apenas alguns milhares de anos. A escala de tempo evolutiva é discutível, mas debatê-la envolve várias disciplinas científicas complexas e distrai a atenção do defeito mais importante da teoria da evolução. O único mecanismo que os evolucionistas têm é uma combinação de variação aleatória e seleção natural, ilustrada pela sobrevivência dos insetos que por acaso foram resistentes a um inseticida. Nunca se demonstrou que esse mecanismo darwinista seja capaz de criar novas informações genéticas ou novas partes complexas do corpo, como asas, olhos ou cérebros. Sem um mecanismo que possa ser demonstrado ser capaz dessa criação necessária, a teoria da evolução é apenas uma fantasia sem nenhuma base científica real.

A Bíblia ensina: "No princípio, Deus criou" e "No princípio era a Palavra". Uma maneira simples de explicar esse princípio básico é dizer que uma inteligência divina existia antes de qualquer outra coisa e que essa inteligência foi responsável pela origem da vida e pela existência de todos os seres vivos, incluindo os seres humanos. Não importa quanto tempo possamos permitir para que a evolução faça a criação necessária, as evidências mostram que o processo nunca seria iniciado, porque tudo o que a evolução pode fazer é promover pequenas variações nos organismos que já estão vivos, sem nenhuma alteração em seus aspectos básicos. Quando a Bíblia diz: "No princípio, Deus criou" (Gn 1: 1), ela está nos apresentando um fato que precisamos saber para entender todo o resto, incluindo para o que fomos criados e como Deus quer que vivamos.

A Bíblia também diz que Deus criou homens e mulheres à Sua própria imagem. Isso também é um fato. Se não fosse verdade, não haveria ciência, porque nenhuma teoria da evolução pode demonstrar como a inteligência surgiu, incluindo a inteligência de pessoas mal orientadas que usam mal a ciência para tentar explicar a criação sem permitir nenhuma função para Deus.

“No princípio era a Palavra.” A Bíblia diz isso e, devidamente entendida, a evidência da ciência a confirma. Qualquer um que diga o contrário está vendendo fantasia, não fato.

Fonte:

JOHNSON, Phillip E. Evolution: Fact or Fantasy? In CABAL, Ted (General Editor). The Apologetics Study Bible: Understand Why You Believe – Real Questions, Straight Answers, Stronger Faith. Nashville, Tennessee: Holman Bible Publishers, 2007

Tradução Walson Sales.


Tentando tirar Jesus de cena

Se você olhasse com microscópio as três principais revistas dos EUA:  ---- Time, Newsweek e U.S News e World report ------ perceberia um estranho fenômeno: Essas revistas dedicam-se a cobrir as principais notícias mundiais  nas áreas da  política, economia, ciência e diversão, a cada semana. E apesar de, ocasionalmente, tocarem em assuntos religiosos, não podem ser classificadas como publicações religiosas. Mesmo assim, elas colocaram Jesus Cristo em suas capas mais de duas dúzias de vezes na última década! Na verdade, JESUS apareceu mais vezes na capa da time do que qualquer outra pessoa que já viveu, com exceção dos últimos presidentes dos EUA. 
Isso nos leva a pergunta de um milhão🌽💸💵  de dólares: Porque essas revistas de notícias, que lidam principalmente com eventos atuais, acham que os detalhes da vida de um carpinteiro judeu em uma  insignificante vila do oriente médio, que viveu e morreu a mais de 2 mil anos, são tão importantes ao ponto de produzirem matérias de capa com ele tantas vezes? O que está acontecendo?

Só a revista Time, incrivelmente, colocou Jesus em sua capa 21 vezes durante as últimas 7 décadas, além de outras 65 matérias de capa que tratam do tema de cristianismo durante o mesmo período. Para colocar isso em perspectiva, examine a seguinte lista, que mostra o número de vezes que cada um desses outros famosos indivíduos (excluindo recentes presidentes norte americanos) apareceram na capa da Time desde o começo da segunda guerra Mundial:

✅ JESUS CRISTO -- 21
✔ Mikhail Gorbachev -- 14
✔ Saddam Hussein -- 14
✔ Henry Kissinger -- 11
✔ Nelson Rockefeller -- 11
✔ Al Gore -- 10
✔ Fidel Castro -- 8 
✔ Princesa Diana -- 8
✔ Bill Gates -- 8
✔ Joseph Stalin -- 8
✔ Douglas MacArthur -- 6
✔ O. J. Simpson -- 6
✔ Mao Tse - Tung -- 6
✔ Jonh Kerry -- 5
✔ Martin Luther King -- 5
✔ Osama Bin Laden -- 5
✔ The Beatles -- 4 
✔ Albert Einstein -- 4
✔ Billy Graham -- 4
✔ Adolph Hitler -- 4
✔ Nelson Mandela -- 4
✔ George Washington -- 4
✔ Tom Cruise -- 3
✔ Walt Disney -- 3 
✔ Shirley MacLaine -- 3 
✔ George Patton -- 3
✔ Steven Spielberg -- 3
✔ Bill Cosby -- 2 
✔ Sigmund Freud -- 2
✔ Alan Greenspan -- 2
✔ Thomas Jefferson -- 2
✔ Marilyn Monroe -- 2
✔ Harry Potter -- 2 
✔ John Travolta -- 2
✔ Benjamin Franklin -- 1
✔ Abraham Lincoln -- 1
✔ Madre Teresa -- 1

A pós modernidade tenta defraudar o espaço de Jesus Cristo no mundo atual, mas com um olhar refinado é possível notar a superioridade de Cristo.

Portanto convém - nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas.

HB: 2;1

Via:  Eziel Ferreira

O catolicismo e suas heresias

Em 1546, em resposta ao rápido crescimento e divulgação da reforma protestante, a igreja decide por conferir a tradição valor igual ao das escrituras, os principais motivos que impulsionaram tal ato se dá  principalmente pelo fato de que até  então o conhecimento bíblico era pouco difundido e o valor de seus ensinamentos não eram considerados de grande valia para as pessoas, uma vez que em 1222 a igreja ordena a proibição da leitura da Bíblia pelos leigos, medida que tinha como principal interesse permitir que a igreja continuasse se afundando no paganismo e em doutrinas heréticas sem sofrer a revelia os seus fiéis. Com o advento e ampla disseminação da reforma protestante e com ela a mensagem da biblia como unica regra de fé,  bem como seu estudo e valor amplamente exaltados onde quer que a reforma fosse anunciada, a igreja sente a necessidade de liberar a leitura para leigos porém com algumas restrições: a bíblia precisaria ser editada pelo clero, além disso o leigo não poderia assumir nenhuma interpretação que não fosse feita pelo clero. (OLIVEIRA, 2002. Pág 22). A manipulação da interpretação do texto bíblico permitiu que a igreja continuasse a esconder suas práticas pecaminosas, porém vendo que a reforma estava abrindo a mente de muitos fieis, e que todos já possuíam liberdade e ousadia para ler a bíblia da forma como achasse melhor, na tentativa de reprimir esse comportamento eles agora igualando a tradição católica ao texto bíblico, ou seja, ambos tem  mesma autoridade divinas, com isso a igreja poderia manipular mais facilmente seus adeptos sem que eles pudessem questionar suas decisões, uma vez que elas tinham autoridade divina.
Atitudes como essa não foram a primeira nem a última medida da igreja para que pudesse continuar divinizando a si própria, como por exemplo: em 1303 já havia reivindicado para si o conceito de único caminho para salvação,  posteriormente em 1573 reconhece como sagrados os livros apócrifos, nesse ato se utilizando de sua autoridade divina para alterar o Canon sagrado, em 1870, o próprio papa se considera divino, quando afirma "a tradição sou eu" (ibidem). Ora, se a tradição é  considerada igual em autoridade comparada com o texto sagrado, e se o próprio papa diz ser ele mesmo a tradição, logo, ao se expressar assim ele está  reinvidicando para si a autoridade sagrada que Deus deu `as escrituras, o que não pode ser classificado como nada menos que um abuso a fé, e afronta a autoridade de Deus.

Os católicos costumam perguntar: "A Igreja que produziu o Novo Testamento não tem autoridade para modificá-lo ou acrescentar algo às suas crenças?" Isso o fazem para justficar o seu desvio doutrinário (SOARES, 2003. Pág 161). esse tipo de argumento tanto invalida a função dos apóstolos, que foram os verdadeiros escritores do novo testamento, quanto ausenta completamente a inspiração e autoria divina do texto neotestamentario, ficando a forte impressão de que não é  Deus e sim a igreja a fonte de tal conteúdo.
Geisler, 2002 (pag 54) cita alguns argumentos de apologistas católicos que defendem a ideia de que o Canon foi causado pela igreja, e portanto a autoridade deste não pode ser superior a autoridade dela. entendemos que existe aqui uma ideia errônea sobre as funções da igreja e da bíblia, porém o argumento não pode subsistir uma vez que esse ensinamento não é  visto pelos apostolos, nem tão pouco faz parte dos ensinamentos transmitidos atraves da igreja primitiva. Postanto esse pensamento não alcança fundamentação teológica nem tão pouco histórica.  No livro seitas e heresias (pag 23) Raimundo de Oliveira faz uma exposição de frases de cristãos renomados da antiguidade que foram contundentes sobre esse assunto:
A Tradição não pode resistir a uma análise por parte de famosos cristãos da antigüidade, tampouco diante das Escrituras.

Cipriano, no século III, disse: "A tradição, sem a verdade, é o erro envelhecido".

Tertuliano afirmou: "Cristo se intitulou a Verdade, mas não a tradição... Os hereges são vencidos com a Verdade e não com no￾vidades".

No ano 450, disse Venâncio: "Inovações são coisas de hereges e não de crentes ortodoxos".

Jerônimo, o tradutor da "Vulgata", tradução oficial da Bíblia usada pela Igreja Romana, escreveu: "As coisas que se inventam e se apresentam como tradições apostólicas, sem autoridade e testemunho das Escrituras, serão atingidas pela Espada de Deus".

A Confissão de Fé de Westminster traz num dos seus decretos algo que os católicos deveriam ler e não esquecer, que diz: "O Supremo Juiz, pelo qual todas as controvérsias de religião são determinadas e todos os decretos de concílios, opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos privados serão examinados e cujas sentenças devemos acatar, não pode ser outro senão o Espírito Santo, falando através das Escrituras."

Raimundo de oliveira, 2002, pág 21, cita um texto do padre Bernhard Conway, do ano de 1929, onde ele afirma que  "A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no século XVI, porque, sem a interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais." Nessa frase o padre é  muito infeliz ao classificar o clero como infalível e divino, e que possuem autoridade pra trazer a interpretação bíblica por si mesmo e não através da unção e da iluminação do Espírito Santo.

No Compêndio do Vaticano II, lê-se o seguinte: "Não é através da Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso ambas (Escritura e Tradição) devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverência" (p. 127). Aqui, o texto proveniente de um dos concílios mais fortes da modernidade, aponta para a igreja como uma entidade a ser venerada, e exige dos fiéis que o mesmo respeito que eles dedicam a palavra de Deus seja tambem dedicado a essa instituição.
O catolicismo reinvidica para si uma autoridade que não pode lhe ser atribuída a menos que a própria biblia lhe conceda, uma vez que ela é quem regula o comportamento da igreja de Cristo (texto). Entendemos portanto que as tentativas  da igreja católica ao longo da história em reivindicar para si o fato de ser ela o motivo da inspiração do Canon, e portanto estarem no mesmo patamar de autoridade que este, não encontra fundamento e está  baseada em argumentos superficiais que escondem o desejo de manipulação do texto sagrado para justificar seus desvios doutrinários. 


Geisler, Norman L. Enciclopédia de apologética: respostas aos críticos da fé cristã. São Paulo:Editora Vida, 2002.

OLIVEIRA, Raimundo de. Seitas e heresias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 23°edição, CPAD, 2002.

SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2° edição,  CPAD, 2003.

VIER, F. Compêndio do Vaticano II. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda, 1968. 

Por Sandro Nascimento.