domingo, 24 de maio de 2020

Continuação da tradução do livro "The Uniqueness of Jesus Chist Among the Major World" (A Singularidade de Jesus Cristo Entre as Principais Religiões mundiais)

David Hume e o cancelamento de dogmas religiosos

Mas tratar a fé de maneira mais subjetiva não é a única maneira de chegar a esse ponto, mesmo de um ponto de vista cético.  Algumas pessoas pensam que têm razões racionais para rejeitar julgamentos entre as religiões do mundo.  Um dos pensadores mais influentes do século XVIII o filósofo escocês David Hume, que concluiu que “milagres” em uma religião são capazes de excluir os "milagres" em outras religiões.  Mas quando os milagres se chocam, as crenças rivais em ambos os sistemas religiosos são destruídos também.  Portanto, a conclusão é que “milagres” nas várias religiões se anulam.  Quando isso ocorre, o restante dos ensinamentos dessa religião também são  eliminados. Mas essa é uma crítica estranha por muitas razões e geralmente é rejeitada ou pelo menos ignorada. mesmo pelos apoiadores céticos de Hume.  Para esclarecer, Hume claramente não acreditava na ocorrência de milagres.  Mas mesmo que a maioria das reivindicações milagrosas nas religiões do mundo fosse falsa, talvez apenas mentiras, como os relatos falsos podem anular a possibilidade de verdadeiras reivindicações de milagres?  Ou se todos os milagres foram rejeitados como falsos, com que fundamento algum deles se cancelaria?  Então novamente, milagres em diferentes religiões podem realmente ocorrer por serem bastante compatíveis entre si!

Em circunstâncias variadas em relação aos nossos exemplos alternativos de reivindicações de milagres, É difícil aceitar que qualquer uma dessas reivindicações ou eventos reais se cancelem. Por exemplo, se todas as alegações de milagre são simplesmente falsas, como Hume acreditava, isso claramente seria o resultado final - mas não devido à força do argumento de Hume aqui, pois eles não estão eliminando um ao outro.  Eles simplesmente não concordam.  Pelo contrário, se houver uma combinação de verdadeiras e falsas reivindicações de milagres nas várias religiões e / ou eventos sobrenaturais particulares que são compatíveis entre si, o ponto de Hume estaria totalmente errado.  Nesses casos, como poderia um não-evento desafiar uma ocorrência verdadeira?  Se ambos os eventos são históricos, qual é a base para afirmar que eles se eliminam?  Mais uma vez, e se acontecer de eles serem compatíveis um com o outro? Como resultado, a conclusão  aqui é que eventos milagrosos reivindicados precisam ser pesquisados a fim de verificar se eles realmente ocorreram.  Caso contrário, estamos discutindo em um vácuo.  Os verdadeiros milagres podem falhar em evidenciar um sistema de crenças correspondente ou podem realmente ser capazes de suportar tal fardo.  Mas meras afirmações não resolvem o problema; nem ao menos ajudam.

Traduzido por Sandro Nascimento.

Jesus conforme o Mormonismo

Introdução

Muitos acreditam que os Mórmons sejam de fato, um grupo cristão comum, que vivam de acordo com os preceitos Bíblicos e que vivam suas vidas á serviço do Reino de Deus, servindo á Jesus, como outros grupos o fazem. Todavia, poucos sabem o que realmente esta seita ensina, que embora falem de um Jesus aos homens, aos abordarem para “evangelizar”, estão proclamando um Jesus totalmente oposto ao que as Escrituras revelam, numa simples consulta fica notório o quanto os mórmons distorcem à verdade, levando desta forma muitas vidas para longe do conhecimento do verdadeiro Deus. Nem sempre determinado grupo que possui uma Bíblia em mãos, estará fazendo a utilização correta dela, alguns se enganam com isso. Por esse motivo, analise os pontos aqui destacados, conheça o Jesus do Mormonismo, após a leitura, poderemos refutar qualquer ensino Herético deste grupo, que tem ganhado terreno em nosso país. O propósito deste documento é de lhe fazer conhecer o Jesus mórmon, que em nada se parece com o das Escrituras.

Um Jesus que nasceu de forma natural

Um dos pré requisitos relatados no Antigo Testamento quanto ao nascimento do Messias, conforme a profecia do profeta Isaías, era que seria necessário que ele nascesse por meio de uma virgem, isto seria um sinal da parte de Deus para o seu povo, vejamos: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Is 7.14), o cumprimento deste prenuncio era de vital importância, para a nação de Israel, atestando desta maneira a fidelidade de Deus em cumprir na integra sua palavra. Para que isso viesse acontecer, seria necessário uma ação sobrenatural da parte de Deus, uma vez que não haveria qualquer cooperação por parte do homem, ou seja, seria uma ação exclusivamente divina e assim foi.
 Todavia, esta realidade é desprezada no mormonismo, de maneira que na compreensão mórmon, Jesus não nasceu por meio de uma operação por parte do Espirito Santo, conforme o relato: “Quando a virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai tinha gerado, á sua própria semelhança, Jesus não foi gerado pelo Espirito Santo” (“Journal of Discourses” vol.1, april 9, 1852-p. 50, Brigham Young – “Were does it say that?”, edição 1982, bob White). E não parou por aí, ainda dentro desta temática, Young declarou o seguinte: “O nascimento do Salvador foi tão natural quanto o dos nossos filhos, foi o resultado de uma ação natural. Ele participou da carne e sangue-e foi gerado por seu Pai, assim como nós somos gerados por nossos pais” (“Journal of Discourses” vol.8, edição 1860-p. 115, Brigham Young – “Were does it sap that?”, edição 1982, p. 4-4, bob White). Esta insanidade só ocorre pelo fato de os mórmons acreditarem que o Pai possui um corpo físico de carne e osso, o que contraria o ensino de Jesus, de que Deus é Espirito (Jo 4.24). Este pensamento não é de particular interpretação de Young, longe disso, outros apóstolos mórmons ensinaram esta doutrina, assim falou certa vez um apóstolo chamado Bruce McConkie: “Cristo foi gerado pelo Pai Imortal, do mesmo modo que os homens mortais são gerados por seus pais” (“Mormon doctrine”, edição 1979-p.547. Editora bookcraft, Bruce R. McConkie). De acordo com um dos livros considerados no mormonismo como inspirados, a saber, o livro de Mórmon, o local do nascimento de Jesus deveria ocorrer em Jerusalém, pois seria o local dos antepassados (Alma 7.10), tal ensino demonstra-se desprovido de conhecimento Bíblico, pois a profecia apontava a cidade de Belém de Judá, como o local escolhido: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Este cumprimento ocorre integralmente no nascimento de Jesus: “E tendo Jesus nascido em Belém de Judeia, nos dias do rei Herodes” (Mt 2.1).
Ora, evidentemente que esta doutrina não passa de uma heresia, pois posiciona-se de maneira contrária á Palavra de Deus, pois nela vemos que: Jesus cumpriu a profecia de Isaías (Mt 1.22,23), Maria era virgem (Mt 1.25), não houve conjunção carnal nesta ação, mas sim uma obra do Espírito Santo (Mt 1.20). Portanto, diante das evidências, registradas nas páginas das Escrituras é inquestionável tal verdade, de que Jesus nasceu duma virgem, através de uma obra do Espirito Santo. Apesar de que no Mormonismo tal ensino não tenha espaço, ainda assim esta é uma doutrina Bíblica que expõe o quão herética é a Seita Mórmon, que ensina um Jesus falso e tenta denegrir a autenticidade da Palavra de Deus.

Um Jesus casado e Polígamo

Que os mórmons são doutores em distorcer as Escrituras já ficou evidente diante do que já foi exposto, em suas tentativas de realizar uma exegese Bíblica, cometem comentários chocantes, não sendo o caso de má interpretação, mas sim verdadeiras blasfêmias, insultos que soam como tentativa de macular o caráter de Jesus, lhe atribuindo pecados, uma verdadeira agressão á Sua Santidade.
Brigham Young, sucessor de Smith, fazendo uma analise no texto de João capítulo 2 no episódio, em que de acordo com o Texto, Jesus fora convidado para um casamento, junto com seus discípulos e sua mãe, realizando alí o primeiro registro de seus muitos milagres, este homem teve o atrevimento de asseverar que aquele casamento era do próprio Jesus, na verdade, este seria um dos muitos casamentos que Jesus tinha. Ainda de acordo com Young, as duas irmãs de Lázaro, a saber, Marta e Maria também eram esposas de Jesus, assim como Maria Madalena, observe: “Jesus Cristo foi polígamo: Marta e Maria, as irmãs de Lázaro eram pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a festa nupcial de cana da Galiléia, onde Jesus transformou a água em vinho, realizou-se por ocasião de um dos seus casamentos” (Brigham Young, Wife, nº19, 384).
Este pronunciamento de Young além de herético é também diabólico, pois somente uma pessoa usada por Satanás intentaria imputar em Jesus algum pecado. Não há nenhum cabimento supor que as bodas de Caná, seria o matrimônio de Jesus, pois o Texto diz:”E ao terceiro dia, fizeram-se uma bodas em Caná da Galiléia; e estava alí a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas” (Jo 2.1,2), ora o noivo teria sido convidado para seu casamento? Não faz qualquer sentido. Além disso seria um desvairamento imaginar que Marta e Maria de Betânia fossem esposas de Jesus, não há nenhuma menção disto nas Escrituras, o mesmo ocorre com relação a Maria Madalena, que foi uma seguidora de Jesus, após o Senhor ter expulso sete demônios dela (Lc 8.2;Mc 16.9).
O que se percebe nesta infeliz doutrina mórmon, é uma tentativa de desqualificar a pessoa de Jesus, rebaixando-o a um deus de segunda categoria, indigno de receber adoração. Por outro lado, a Bíblia deixa claro a integridade moral de Jesus, Sua Santidade e Sua Divindade.
Dizer que Jesus era polígamo e adúltero, por possuir muitas mulheres, é afirmar que Ele pecou, mas não é isso que lemos nas Escrituras:
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15);
“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele fossemos feitos justiça de Deus” (Hb 5.21).

Um Jesus irmão de Satanás

De acordo com o ensino praticado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, Jesus tem um irmão, denominado Lúcifer. Isto mesmo, os mórmons ensinam que Lúcifer é irmão de Jesus e que ele tentou ser o redentor da Humanidade, analise: “A posição de Cristo como Salvador do mundo, por um dos outros filhos de Deus. Ele era chamado Lúcifer...Este espírito irmão de Jesus tentou inutilmente tornar-se o salvador da humanidade (“The Gospel Throught the ages”, edição 1945 – p.15). De acordo com os mórmons, esta parentela ocorre pelo fato de Jesus possuir uma mãe celestial e assim ser irmão de Lúcifer (APOLOGÉTICA, 2015, p.150).

Esta doutrina não passa de um devaneio por parte do homem, pois não existe nenhuma evidencia Bíblica de que Jesus possua alguma mãe espiritual e que seja irmão de Satanás. Não há nenhuma possibilidade de isso acontecer, pois Jesus é criador e Satanás é criatura, como poderia a criatura ser irmão daquele que o criou? Sem sentido. As escrituras nos mostram que em Jesus todas as coisas foram criadas: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.16,17). Podemos destacar ainda as palavras registradas pelo evangelista de João: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).  Se tudo foi Criado nele, isto inclui o próprio Lúcifer.

Diversas citações Bíblicas fazem referência a Jesus como o Unigênito filho de Deus, vejamos::
“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14);
“Deus nunca foi visto por alguém. O filho unigênito, que está no seio do Pai, o fez conhecer” (Jo 1.18);
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquê não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.16,18);
“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (1 Jo 4.9).
Diante dos textos expostos, aniquila-se qualquer hipótese de que Deus tenha outro filho além de Jesus, muito menos o diabo.
É necessário ainda frisar que em nenhuma passagem vemos o próprio Deus referindo-se á Lúcifer como seu filho e sim com Jesus (Mt 3.17; Mc 1.11; 9.7 ; Lc 9.35).  Quanto a idéia de que Lúcifer intentou ser o redentor do homem é uma blasfêmia, pois a Palavra nos diz que: “O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).

Um Jesus que é perigoso ter comunhão

De acordo com o ensino mórmon, possuir algum tipo de intimidade com Jesus, pode ser algo perigoso, de modo, que o homem não deve envolver-se a ponto de o adorá-lo ou dirigir sua oração a Ele, pois pode levar o homem á depressão: “Um relacionamento pessoal especial com Cristo, além de impróprio é perigoso. Por que este curso, particularmente na vida de pessoas espiritualmente imaturas é um passatempo religioso que leva a atividade prejudicial de santidade. Em outros casos, conduz a depressão. Outro perigo é esses envolvidos muitas vezes começarem a orar diretamente a Cristo por sentirem uma amizade toda especial por eles” (“Vinde a Cristo”, edição 1984-p.47). Ora, para o mórmon aproximar-se de Cristo, com o propósito de possuir um relacionamento pessoal é algo danoso, inclusive a saúde física, podendo causar inclusive depressão, no candidato. 
            O ensino mórmon mais uma vez demonstra-se divergente às Escrituras, pois elas nos estimulam á buscarmos um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Paulo disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gl 2.20).
Aproximar-se de Jesus não é perigoso, o que faz mal é aproximar-se do pecado, é algo que está inevitavelmente interligado, quanto mais próximo o homem estiver de Jesus mais distante estará do pecado, e quanto mais próximo do pecado permanecer, mas longe estará de Jesus.
Quanto á oração dirigida à Jesus, o próprio Mestre deixou este ensino aos seus discípulos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).

Conclusão  

Portanto o Jesus ensinado no Mormonismo é totalmente oposto ao das Escrituras, afirmar que os mórmons servem a Jesus é uma falsidade, pois sua perspectiva quanto à pessoa de Cristo é duvidosa, um  Jesus que não pode ser considerado o mesmo dos cristãos. Quanto a isso o apóstolo já havia deixado a igreja de Corinto de sobreaviso, e este conselho de rompe a barreira dos anos e ecoa para nossos dias como um alerta: “Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim sejam também de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes com razão o sofrereis” (2Co 11.3,4).  

 Por 
Edson Moraes


Jesus o maior influenciador de todos os tempos



Ao levantar informações sobre homens que marcaram a história humana a lista será extensa e diversificada em várias áreas, porém nenhum dos nomes que possa ser citado será tão falado, ensinado e copiado quanto o de Jesus Cristo tem sido desde seu advento ao mundo. Sua história escrita a mais de 2.000 anos, de existência continua impactando pessoas em todo o mundo.
                O nascimento do Messias (o Redentor prometido por Deus aos Israelitas para redimi-los) fazia parte do plano da promessa salvadora redigido por Deus para redimir não só Israel, mas todo o mundo, plano este que ao longo da história foi sendo discorrido e revelado cumprindo-se a promessa edênica feita a Eva: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15. ARA ). 
Walter C. Kaiser Jr em seu livro “O plano da promessa de Deus” relata com clareza essa verdade:

O plano da promessa é a palavra declarada por Deus, primeiramente a Eva e depois ao longo de toda história, principalmente aos patriarcas e a linhagem de Davi, de que Deus estaria continuamente, por meio de sua pessoa e em seus feitos e obras (em Israel e através de Israel e, mais tarde, na igreja), realizando seu plano redentor como meio de manter aquela palavra prometida viva para Israel e, dessa forma, para todos os que viessem a crer subsequentemente. Todos os que pertenciam àquela semente da promessa foram chamados a ser luz de todas as nações, para que todas as famílias da terra chegassem à fé e nova vida pelo Messias (2011, p. 16).

O cristianismo não existiria sem O Cristo. Mas quem é esse protagonista cuja história mudou para sempre o mundo? James Rochford  escreve em seu artigo Jesus existiu?   “exemplos de céticos como, Christopher Hitchens que escreveu sobre a “existência altamente questionável de Jesus” [2007, p. 114] e Bertrand Russell” [1957, p. 16] que escreveu: “Historicamente é bastante duvidoso se Cristo existiu alguma vez, e se ele não soubesse nada sobre ele”.  Seguindo seus passos, muitos ateístas sustentam o mito - a noção de que Jesus era apenas um mito criado pela igreja primitiva. Mas qual é a evidência da existência de Jesus de Nazaré? O mundo foi mudado por um homem ou por um mito? Os céticos estão corretos? Quem é Jesus?
                O Novo Testamento faz o relato dessa existência, porém questionada pelos céticos por ser de fonte religiosa, o uso de relatos de testemunhas hostis de fora do Novo Testamento serve de respostas a essas perguntas. Ainda em seu artigo James Rochford cita Van Voorst onde afirma que Tácito é “geralmente considerado o maior historiador romano” (2000, p. 39). No livro 15 e no capítulo 44 de seus Anais, ele relata a perseguição do imperador Nero aos cristãos em Roma (64 d.C.).

Consequentemente, para se livrar do relatório, Nero prendeu a culpa e infligiu as torturas mais requintadas em uma classe odiada por suas abominações, chamadas cristãos pela população. Christus, de quem o nome teve sua origem, sofreu a penalidade extrema durante o reinado de Tibério nas mãos de um dos nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição muito travessa, assim verificada por enquanto, estourou novamente não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas mesmo em Roma, onde todas as coisas hediondas e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e se tornam populares. Assim, foi feita uma prisão de todos os que se declararam culpados; então, após sua informação, uma multidão imensa foi condenada, não tanto pelo crime de demitir a cidade quanto de ódio contra a humanidade. Zombarias de todo tipo foram adicionadas às suas mortes. Cobertos com peles de animais, eles foram rasgados por cachorros e morreram, ou foram pregados em cruzes, ou foram condenados às chamas e queimados, para servir como uma iluminação noturna quando a luz do dia tinha expirado. Nero ofereceu seus jardins para o espetáculo e estava exibindo um espetáculo no circo enquanto ele se misturava com as pessoas com o vestido de um cocheiro ou ficava no alto de um carro. Assim, mesmo para os criminosos que mereciam punição extrema e exemplar, surgiu um sentimento de compaixão; pois não foi, ao que parece, para o bem público, mas sim para o excesso da crueldade de um homem que eles estavam sendo destruídos (ROCHFORD. Recuperado de: http://christianapologeticsalliance.com/…/did-jesus-exist-…/.
Acessado em: 22/09/2019).

             Outra fonte onde a relatos sobre Jesus está registrada é em uma carta enviada ao Imperador Trajano pelo Governador Plínio o jovem, da Bitínia, Josh McDowelI em seu livro Evidencias que exige um veredito, descreve: 

Plinio Governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.) Plínio escreveu ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos. Na carta ele explicava que vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Eram tantos os que estavam sendo mortos que tinha dúvidas se deveria continuar matando todos os que se descobrisse serem cristãos ou apenas determinados cristãos. Ele explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". Na mesma carta ele fala das pessoas que estavam sendo julgadas: "Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsiva mente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo" (Epístolas X.96). (MCDOWELL, 1996, p.80).

                 Mais uma fonte a ser citada é o historiador Judeu Flávio Josefo (37-100 d.C), um fariseu judeu e comandante militar que havia sido capturado pelos romanos antes da queda do Templo em 70 d.C. depois de ser feito prisioneiro, ele começou a trabalhar como historiador da corte para o imperador Vespasiano. James Rochford em seu artigo Jesus exitiu cita escritos  do historiador Flavio Josefo dando  informações importantes acerca de Jesus.

Os juízes do sinédrio trouxeram diante deles um homem chamado Tiago, o irmão de Jesus que foi chamado de Cristo, e alguns outros. Ele os acusou de transgredirem a lei e os entregou para serem apedrejados. Aqueles dos habitantes da cidade que foram considerados os mais justos e que eram rigorosos na observância da lei ficaram ofendidos com isso.  (ROCHFORD, recuperado de: http://christianapologeticsalliance.com/…/did-jesus-exist- Acessado em: 22/09/2019).

James Rochford ainda em seu artigo faz observações quanto ao escritos de Josefo o quanto ele demonstra que Tiago era o irmão de Jesus e que Tiago foi para a morte por acreditar em seu irmão Jesus. Ao verificar os escritos bíblicos no Novo Testamento é comprovado a não aceitação de Tiago á seu irmão Jesus e posteriormente sua decisão em acreditar que seu irmão era quem dizia ser, os relatos bíblicos e os relatos do historiador Josefo se unem para afirmar acerca de Jesus Cristo. O artigo de James Rochford traz mais acréscimos com seus relatos acerca de Jesus por Flavio Josefo.


Agora, havia nessa época Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-lo de homem. Pois ele era alguém que fez feitos surpreendentes... Ele era o Cristo... Ele apareceu para eles novamente vivo no terceiro dia, como os profetas divinos haviam predito estas e outras dez mil coisas maravilhosas a respeito dele. (ROCHFORD recuperado de:  http://christianapologeticsalliance.com/…/did-jesus-exist- Acessado em: 22/09/2019).

Essas são algumas das muitas fontes que comprovam historicamente a existência de Jesus Cristo. Em seu livro: “A existência de Deus e os ateus: uma apologética com diálogo” o teólogo Walson Sales (2016, p. 119) faz citação do historiador Paul L. Maier que menciona que; “existem mais evidências de que Jesus de Nazaré certamente existiu do que para a maioria das figuras famosa do passado antigo”. Ele diz que “as evidências são de dois tipos: interna bíblica e externa cristã, judaica, secular, arqueológica e histórica”. O teólogo Walson Sales continua dizendo que em ambos os casos, segundo Paul L. Maier, que as evidências são tão avassaladoras, tão absolutas que somente um raso intelecto ousaria negar a existência de Jesus.
Walson Sales ainda continua a citar o historiador Paul L. Maier dizendo:

Só para termos uma ideia das evidências internas, ele diz que, ao lado das muitas predições messiânicas no Antigo Testamento, nenhum dos quatro evangelhos ou dos outros vinte e três documentos do Novo Testamento fariam um pingo de sentido se Jesus nunca tinha existido. (SALES 2016, p. 119)

O nome Jesus é derivado da forma grega “Yeshua” ou Josué, que significa “Jeová Salva” ou “o Senhor Salva”. O título Cristo é derivado da palavra grega para Messias (do hebraico Meshiach, conforme Dn 9.26), que significa o “o Ungido”. O único que possui tal autoridade é Deus, Jesus é Deus e para muitos essa verdade é absurda. Josh McDowell em seu livro “Mais que um carpinteiro” relata o quanto as pessoas se irritam quando se menciona o nome de Jesus e por que os nomes de Buda, Maomé ou Confúcio não ofendem tanto quanto o nome de Jesus:
Creio que isso acontece porque esse outro lidere religioso não alegaram ser Deus. Essa é a grande diferença entre Jesus e os demais. Não demorou muito para as pessoas que conheceram Jesus perceberem que aquele carpinteiro de Nazaré fazia declarações surpreendentes sobre si mesmo. Ficou patente que tais reivindicações o identificavam como muito mais que um simples profeta ou mestre. Era óbvio que ele afirmava ser Deus. Ele se apresentava como o único caminho para a salvação e a única fonte de perdão dos pecados- coisas que aquelas pessoas sabiam que só Deus podia afirmar (MCDOWELL, 2012 pp. 18,19).

Em seu livro “Evidência que exige um veredito” Josh McDowelI escreve que Jesus considerou de fundamental importância quem as pessoas acreditavam que Ele era. Ele cita C. S. Lewis, que foi professor na Universidade de Cambridge e, outrora, um agnóstico, que escreveu:

 Estou aqui tentando evitar que alguém diga aquela grande tolice que frequentemente se diz a respeito dEle: 'Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre de ensinos éticos, mas não aceito a afirmação que fez de que era Deus'. Isso é o que não devemos dizer. Um homem que fosse um simples homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande mestre de ensinos éticos. Seria um lunático — estando em pé de igualdade com o homem que diz o mesmo de Napoleão ou, então, seria o Diabo vindo do inferno. Você precisa tomar uma decisão. Ou esse homem era e é o Filho de Deus, ou, então, era um louco ou algo pior". (MCDOWELL, 1996, p. 96).

Josh McDowelI também cita F. J. A. Hort que escreveu:

Suas palavras eram de tal forma pronunciamentos e parte integrante de Si mesmo que não fariam qualquer sentido se fossem tomadas como afirmações abstratas de verdade ditas por Ele na qualidade de um oráculo ou profeta divino. Faça com que Ele deixe de ser o assunto fundamental (embora possa ser o derradeiro) de cada afirmação e todas elas caem por terra (MCDOWELL, 1996, p. 96).

A crença de que Jesus Cristo existiu, e em sua mensagem não é algo fantasioso ou criado é verdadeiramente comprovado pelos relatos bíblicos e extra   bíblico, Ele não é um mito.
Muitos céticos negam, porém, os relatos bíblicos, a história, a arqueologia afirmam sua existência. Ele tem influenciado a humanidade em todos os seus aspectos, moral, ético, social e espiritual.            
Ainda em seu livro “Evidência que exige um veredito” Josh McDowelI cita William Lecky, que segundo Josh McDowelI é um dos mais renomados historiadores da Grã-Bretanha e um esforçado opositor do cristianismo organizado, que escreveu no livro “History of European Morais from Augustas to Charlemagne” (História da Moral Européia de Augusto a Carlos Magno):

Ao cristianismo esteve reservado o papel de apresentar ao mundo uma ideia sublime, a qual, através de todas as mudanças de dezoito séculos, tem inspirado os corações dos homens com um amor dominador; tem demonstrado capacidade de agir em todas as épocas, em todas as nações, em todos os temperamentos e em todas as condições; tem sido não apenas o mais elevado padrão de virtude, mas também o mais forte incentivo à prática desse padrão... O simples registro desses três breves anos de vida ativa tem feito mais para regenerar e enternecer a humanidade do que todos os discursos dos filósofos e todos os sermões dos moralistas (MCDOWELL, 1996, p. 98).

 Jesus tem sido o nome mais falado do mundo suas mensagens tem sido a regra e estilo de vida para muitas pessoas ele tem sido a fonte de inspiração para muitos escritores a quantidades de livros escritos no que se diz respeito a sua pessoa é espantoso, Ele é a fonte inspiradora para compositores e artistas, é o motivo de construções de milhares de igrejas em sua honra.

Estima-se que existam entre setenta e cem milhões de pessoas só nos EUA que acreditam nessa história, e quase mais de dois bilhões em todo o mundo. A maioria dessas pessoas não só está convencida de que ela é verdadeira, mas chegam a ponto de apostar seus destinos eternos nela, entre as estimadas mais de 13 bilhões de pessoas que viveram na terra desde os primeiros registros da história, por que um com o nome de Jesus Cristo chamou tanto a atenção – mais atenção inquestionável que qualquer outra pessoa? O mundo sempre foi, é e será fascinado por Jesus. Mas por quê? Antes de tentarmos responder a essa questão, vamos considerar os fatos: ele serviu como a inspiração para mais livros, mais músicas e mais obras de artes do que qualquer outra pessoa na história. Milhões de igrejas em todo mundo foram construídas em sua honra. Nosso calendário foi determinado de acordo com seu nascimento. Os dois maiores feriados celebrados em todo mundo a cada ano, Natal e Páscoa, comemoram seu nascimento e ressurreição. Quase todo mundo que já viveu neste planeta durante os dois últimos milênios ouviu falar dele. Pode-se falar o mesmo de alguma outra pessoa? (LAHAYE, 2009, pp. 9,10 apud MCDOWELL).

É possível observar que Jesus Cristo se sobressai na história e assim sua influência é notória, ele é o centro e o âmago da Bíblia, centro e âmago da história, ele é o tema central das Escrituras.
No Antigo Testamento Deus preparou todo o cenário para sua vinda, no Novo testamento essa vinda se cumpre, mostrando o impacto da sua vida e das suas ações sobre a sociedade da época e sobre os séculos posteriores e continua atualmente.

Por Ruanna Pereira