sábado, 27 de abril de 2019

*A nacionalidade não significa nada para um muçulmano*

Mark A. Gabriel
Para um muçulmano radical engajado que está lutando por sua fé, o califado significa tudo e a nacionalidade não significa nada. Sua nacionalidade é agora sua fé no Islã. Como Qutb escreveu:
“As pessoas que são realmente escolhidas por Deus são as da comunidade muçulmana, que foram reunidas sob a bandeira de Deus sem respeito a diferenças de raças, nações, cores e países.
‘Sois a melhor nação [comunidade] que já surgiu entre os homens. Recomendais a probidade e proibis o ilícito e acreditais em Deus...’ 3:110
Nacionalismo aqui é crença, terra natal aqui é Dar-ul-Islam,[1] quem governa aqui é Deus, e a constituição aqui é o Alcorão.”
Os radicais adoram usar este slogan: “Nossa constituição é o Alcorão”. Um radical religioso não está lutando pelo Iraque, Síria ou Palestina. Ele está lutando para estabelecer a Casa do islã, onde Allah é quem governa e a constituição é o Alcorão.
Tradução Walson Sales
Fonte:
GABRIEL, Mark A. Jorney into the Mind of an Islamic Terrorist. Why they hate us and how we can change their minds. Lake Mary, Florida: Frontline, 2006, pp. 92, 93.

[1] nota do tradutor: Dar-ul-Islam é o lugar onde o Estado Islâmico [califado] é estabelecido e a [lei] Sharia é a autoridade e os limites [impostos] por Deus são observados e onde todos os muçulmanos administram as coisas do estado com mútua cooperação e consulta.
Dentro deste mesmo conceito , o resto do mundo é a casa da hostilidade (Dar-ul-Harb). Um muçulmano pode ter apenas duas relações possíveis com Dar-ul-Harb: paz por um acordo contratual ou guerra. Um país onde existe esse tratado não será considerado a casa do Islã. (GABRIEL, 2006, p. 86).

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