Parte da dissertação feita por Abdul Saleeb, um ex-muçulmano convertido ao cristianismo.
No Antigo Testamento, vemos que Deus ordenou a Josué para destruir certas cidades de Canaã, mas restringiu sua ordem àquele período, para um propósito especial e para um grupo específico de pessoas. Em nenhuma outra passagem relacionada ao período do Antigo Testamento podemos observar ordens gerais para lutar contra os pagãos e impor a eles a fé monoteísta dos judeus.
Alguns muçulmanos gostam de dizer que a Jihad, a “guerra santa” do islamismo, é apenas uma ação defensiva. Só é permitido que os muçulmanos lutem em situação de defesa pessoal; nunca lhe é permitido iniciar uma guerra. Diana Eck recentemente escreveu um livro intitulado “Uma Nova América Religiosa”, no qual trata do crescimento das religiões nos Estados Unidos. No capítulo relacionado ao islamismo, ela cita Jamal Badawi, um famoso professor e apologista muçulmano. Ele declara que, sob a perspectiva muçulmana, a verdadeira Jihad armada só é permitida sob duas condições: a defesa pessoal e a luta contra opressão. Concordo com ele. Contudo, Badawi falha por não destacar que, para muitos muçulmanos, a “defesa pessoal ou luta contra opressão” têm um significado muito mais amplo do que associaríamos a estes termos. Os muçulmanos atuais declararam que os Estados Unidos os estão atacando por exportar seus valores culturais seculares, através dos filmes de Hollywood e de outros produtos que destroem as normas culturais islâmicas. Assim, quando atacam os Estados Unidos, eles reivindicam estar praticando a autodefesa.
Alguns muçulmanos chamam os Estados Unidos de “O grande Satã”. Portanto, lutar contra os Estados Unidos é lutar contra a opressão. O Aiatolá Khomeini usou este argumento para promover a violência contra os norte-americanos. Grupos terroristas muçulmanos como Hamas e o Hezbollah usam argumentos semelhantes para atacar os cidadãos israelenses. A violência desse tipo não é um fenômeno recente. O Islamismo se expandiu tremendamente no inicio de sua história através de atos de guerra. Os muçulmanos invadiram o Império Persa, n Norte da África e a Europa.
Nenhum dos países dessas regiões atacaram os muçulmanos primeiro; estes certamente não agiram em defesa pessoal. De qualquer forma, o islã considera como opressor qualquer governo que não permita que os muçulmanos estabeleçam o islamismo como religião oficial. Portanto, lutar contra estes governos é justificado, porque os muçulmanos consideram o islamismo como a religião verdadeira, e lutar contra os incrédulos é equivalente a lutar contra a opressão.
(O Outro Lado do Islã. R.C Sproul e Abdull Saleeb)
Por Rafael Felix.
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