Simmons e Dembski abordam o mesmo problema. Eles afirmam que a questão central da biologia evolucionária é um processo físico, não guiado, que pode dar conta do surgimento de toda diversidade e complexidade biológica. Para os evolucionistas, um processo físico não guiado, capaz de produzir complexidade biológica deve ter três componentes: 1) transmissão hereditária; 2) mudança acidental; e 3) seleção natural. Mas, pense desta forma: nós começamos com algum organismo. Ele incorre em alguma mudança. A mudança é acidental no sentido que ela não antecipa mudanças futuras que gerações subsequentes podem experimentar (o neo-Darwinismo, por exemplo, trata tais mudanças como mutações aleatórias ou erros no material genético). Além do mais, mudanças acidentais são hereditárias e, portanto, podem ser transmitidas para a próxima geração. Se elas são, na verdade, transmitidas à próxima geração, depende se a mudança é, em algum sentido, benéfica ao organismo. Em caso afirmativo, a seleção natural provavelmente preservará os organismos, exibindo tal mudança. Só que tem um problema: à parte do design inteligente, o que pode coordenar as mudanças acidentais que a transmissão hereditária passa de uma geração a outra? Para realizar tal coordenação, a evolução precisa de um designer substituto. A seleção natural não é um substituto para a inteligência. Esse processo cego quando se junta a outro processo cego (a mudança acidental) é suposto produzir designs que excede a capacidade de qualquer designer em nossa experiência. Onde está a evidência de que a seleção natural pode executar as complicadas bioengenharias que são manifestas em todo mundo vivo? Onde está a evidência dos tipos de mudanças acidentais requeridas para que uma evolução em larga escala tenha ocorrido? A evidência simplesmente não existe (2004, p. 11, 12).
By Walson Sales.
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