domingo, 7 de abril de 2019

Islã – O que o Ocidente precisa saber. 03

Com certeza é um conceito curioso para um não muçulmano aceitar a noção de que deus pode mudar de ideia em um assunto, e que pode estipular uma norma em 614 d.C. “Não há compulsão (obrigação) em religião” (sura 2.256) e outra bem diferente em 627 d.C. “Mate os descrentes onde quer que os encontrem..., Mas se eles se arrependerem e aceitarem os Islã, deixe-os irem livres.” (sura 9.5). Mas isso de fato é o que acontece no Islã.
É muito importante entender que no Corão não está ordenado cronologicamente, está ordenado simplesmente do maior capítulo para o menor. Então você vai encontrar no Corão alguns desses versículos tolerantes no final do livro do que os intolerantes que promovem violência e subjugação de infiéis, mas não significa que eles foram feitos depois, pelo contrário, se houver contradições entre duas passagens, aqueles que vieram depois, em Medina, são aqueles que mantém a validade e os mais antigos de Meca são ab-rogados.
Os versos pacíficos se tornaram “mansukh”, que significa nulo e vazio em relação a versos como o “verso da espada”.
A tradição teológica islâmica entende que o nono capítulo do Corão, sura, foi o ultimo revelado na carreira do profeta e é o único que não começa com “bismi-lla-hi r-rahma-ni- r-rahi-m” “Em nome de Alá, o clemente e misericordioso”. Alguns dizem que é porque não há clemencia nem compaixão nesse capitulo em particular e é a ultima palavra do Corão sobre a jihad, e particularmente como os muçulmanos devem se comportar diante dos descrentes, nele está o famoso “verso da espada”.
E o que o verso da espada diz? É muito claro. Diz que quando meses proibidos terminarem, mate o povo das escrituras onde os encontre, cerque-os, confine-os, embosque-os, mate-os onde os encontrar.
Na verdade, eu me converti ao cristianismo. Maomé disse claramente que nos últimos dias haveriam muitos que desistiriam da fé, mate-os sempre que os encontrarem. Então essa é a pergunta que o Ocidente precisa entender. Qual parte de “matar” você não entende?
Parte 2/6 – A luta
“ Voce disse que o presidente reiterou a mensagem de tolerância e a importância de que isso não é uma campanha contra o Islã ou contra nações árabes em geral tem sido comunicado às administrações dessas nações dessas partes do mundo que falamos a pouco que tem sido crítico o presidente dizer não apenas uma vez, mas repetidamente, então, por quê?”
Porta-voz americana: “Nos somo um pais que não julga as pessoas por causa de suas crenças religiosas, ou pela sua cor, mas porque somos todos americanos, essa foi a 1ª parte da mensagem, e a 2ª parte é que temos muitos amigos ao redor do mundo que são muçulmanos, temos países que são amigos de longa data dos EUA que são da fé islâmica, e o presidente que deixar bem claro que essa não é uma guerra de “civilizações”, que essa não é uma guerra contra o islã, essa é uma guerra contra pessoas que, de muitas formas, pervertem o que o Islã defende, o islã defende a paz e defende a não violência, ele quis deixar isso bem claro.”
O islã e a civilização islâmica são únicos no seu trato com descrentes porque o islã é a única religião do mundo que tem uma doutrina teológica desenvolvida em lei que ordena violência contra descrentes. Existem muçulmanos pacíficos, muçulmanos espalhados no mundo que são moderados, que vivem em harmonia com seus vizinhos não-muçulmanos e que não tem a menor intenção de entrar em guerra com eles. Mas o fato é que eles tem uma justificativa muito fraca para seu modo pacífico, dentro das próprias fontes islâmicas e eles apenas estão em paz com seus vizinhos se eles são ou ignorantes sobre o que o islamismo ensina, sobre como muçulmanos devem se comportar diante de não muçulmanos, ou eles explicita e conscientemente rejeitam esses elementos do islã. Existem de fato muçulmanos pacíficos e moderados, mas não existe islã pacifico e moderado.
A ideia de que o islã é a religião da paz, no entanto é paradoxalmente sustentada até os muçulmanos mais violentos e radicais. Sayyid Qutb, o teórico egípcio muçulmano cujos escritos são reverenciados por radicais islâmicos hoje, por terroristas, Ele escreveu, e insistiu que o islã é a religião da paz, Quando você estuda seus escritos, fica claro que ele quis dizer que o Islã é dedicado a estabelecer a hegemonia da lei islâmica em todo mundo, quando essa hegemonia for estabelecida, a paz reinará no mundo e portanto, o islã é a religião da paz.
Mas o problema é que os muçulmanos pacíficos não entendem as ordens que vem da jurisprudência do islã, se você olhar na interpretação desses versos nas universidades islâmicas, nas escolas islâmicas sharia, em Jerusalém, na Jordânia, na Síria, em Damasco, em todo Oriente Médio a jurisprudência do islã, claramente diz, enfaticamente que o verso da espada tornou nulos todos os versos pacíficos. (Walid Shoebat).
“Então quando os meses sagrados tiverem passado, então mate os Mushrihum (descrentes) onde quer que os encontrem, capture-os e cerque-os e prepare para eles toda e qualquer emboscada, mas se eles se arrependerem e fizerem As-Salat (oração islâmica) e derem Zakat (tributo), então deixe-os irem livres. Verdadeiramente Alá é clemente, o mais misericordioso” (sura 9.5)
Mate-os quando os verem, onde os acharem, essa não é uma morte metafórica, é morte literal, são as matanças de Zarqawi, em frente as câmeras, são os linchamentos em Ramala, é a matança de mais de um milhão de sudaneses no Sudão, cortando as mãos e os pés em lados opostos. E aqui vai um dilema, os versos pacíficos, até aqueles citados por Bush, o verso é esse: “qualquer um que tira uma vida sem justa causa e, portanto, causado impiedade na terra é como se tivesse matado a Terra inteira.” Você encontra o mesmo verso na tradição judaico-cristã, mas a maioria dos ocidentais nunca leem depois desse verso, o que deixa bem claro para aqueles que fazem impiedade na terra, então cortem as mãos e os pés em lados opostos e crucifique-os, literalmente, e é isso que você vê no Afeganistão, é o que acontece no Sudão, uma enorme quantidade de crucificações e decapitações, e amputações, e assassinatos públicos, eles realmente querem reviver o islã como costumava ser é por isso que é chamado de fundamentalismo islâmico.
“A recompensa daqueles que fazem guerra contra Alá e seu mensageiro e fazem o mal na terra é que eles devem ser mortos ou crucificados, ou que suas mãos e pés sejam cortados em lados opostos, ou que sejam exilados, essa é a sua desgraça nesse mundo e grande será o tormento no pós-vida.” (sura 5.33).
“O Profeta cortou as mãos e os pés dos homens da tribo de Uraina e não cauterizou seus membros ensanguentados até que eles morreram.” (SAHIM AL-BUKHARI, Vol 8. Dk 82, Hadith 796)

Por Rafael Félix.

Nenhum comentário:

Postar um comentário