quinta-feira, 30 de maio de 2019

Textos bíblicos que anulam a doutrina calvinista do decreto exaustivo de todas as coisas, a ideia de que tudo o que acontece foi desejado e decretado por Deus - parte V

Vamos a um texto mais abrangente que envolve os mandamentos de Deus que percorreria os séculos. Em Êx 20.3-17 Deus concede a Moisés os Dez Mandamentos com prescrições gerais para todo o povo, que por sinal são ratificados no Novo testamento, com exceção da guarda do sábado que, como todos sabem, era exclusivo para Israel. Então, aqui Deus proíbe: ter outros deuses (v. 3), fazer imagens de escultura, adorá-las e prestar culto a elas (v. 4), tomar o Nome do senhor em vão (v.7), santificar o sábado (v.9), honrar pai e mãe, para que os dias se prolonguem (v.12), não matar (v.13), não adulterar (v. 14), não furtar (v. 15), não dizer falso testemunho (v. 16), e por fim, não cobiçar nada do próximo, nem casa, mulher, servo, serva, boi, jumento, nem coisa alguma. Mais uma vez o problema teima em não calar, pois se alguém tiver outros deuses, fizer imagens de escultura, adorá-las e lhes prestar culto, tomar o nome do Senhor em vão, desonrar pai e mãe, matar, adulterar, furtar, mentir e cobiçar, ele só terá feito isso porque Deus, em sua agenda oculta e contra o próprio mandamento proferido, determinou que tais pessoas assim agissem, por meio do decreto de “todas as coisas”, na eternidade passada. As pessoas só agiram assim porque Deus quis. As boas e, más ações não poderiam ser destacadas, porque tudo procede de Deus, não do homem. Sendo assim, o mandamento não faz sentido.
By Walson Sales.

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